quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Íris Azul


Rosto deslumbrante que reluz
Sorriso constante na tela
Pintada por uma aquarela
Tingida por teus olhos azuis

Quanta inveja teria Matisse
Se tamanha beleza ele visse
Pois nem com todas as cores
Conseguiria tingir num quadro
O tom cristalino
Da tua íris azul claro

Quando o quarto escurece
Entre as sombras e os lençois
Fico te vendo em miragem, que aparece
Deitada como pintura
Na dobra da fronha escura   
Que aos poucos desaparece

Depois da escuridão 
Fico esperando os sonhos,
A mesma canção
Para dormir contigo abraçado
Sonhando para despertar 
Eternamente ao teu lado


A.Mace


Nenhum comentário:

Postar um comentário